Começa a azáfama da colagem de cartazes...
Hoje não fui a Pardelhas, mas ontem ao fim da tarde, cimeçavam a surgir os primeiros "bonecos"....
Assim, tenho o Engº Manuel Cruz a sorrir-me quando saio de casa...
Podia ser pior...o sorriso é simpático.
Esperemos pelos outros.
Numa tentiva de regresso activo à blogosfera e neste Agosto quente, relembro Florbela Espanca....achei este poema ilustrativo da ocasião
Árvores do Alentejo
Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
--- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
Florbela Espanca
Depois que o nosso amigo sapo, começou a "assapar"...raramente tenho net por alguns minutos; e a situação ainda se agravou mais quando alguém cá de casa, pediu net mais rápida.
Passo algum tempo a tentar ligar, como nem um minuto aguenta, acabo por desistir....nem blogs, nem mails...
Hoje, no meu pc velhinho, companheiro de tantos serões, lá consegui escrever meia dúzia de palavras, tendo "caído" só 3 vezes imaginem...uma proeza.
Espero por melhores dias.
Um abraço.